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10 de out. de 2010

Coberturas duráveis, com galvanização

Estrutura metálica irá cobrir todos os assentos do estádio Beira-Rio. 

Considerando todos os grandes avanços ocorridos no planeta nos últimos 300 anos, muitos se perguntam que tipo de progresso o século 21 realizará. Se a primeira década for indicativa dessa nova tendência, pode-se afirmar que a próxima revolução será o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade.
Não é por acaso que a Fifa definiu que a Copa do Mundo de Futebol, a ser realizada no Brasil em 2014, deverá perseguir o que chamou de “Green Goals”, ou seja, metas verdes. Isso é uma clara alusão à desejada sustentabilidade nas obras dos estádios. Essa diretriz foi acatada pelos escritórios de arquitetura autores dos projetos dos estádios brasileiros para a Copa 2014.
Dos 12 estádios brasileiros que sediarão jogos do campeonato mundial de futebol, ao menos sete deles prevêem a utilização de estruturas metálicas - especialmente em suas coberturas. Em outras palavras, a maior parte dessas arenas contará com o aço, exposto, como elemento estrutural.
A questão é: como proteger tais estruturas, de forma também sustentável?
A galvanização a quente tem sido utilizada na proteção do aço há mais de 150 anos. Ela tem a vantagem de garantir, por décadas, a integridade da estrutura, não exigindo manutenção. É, possivelmente, o processo mais ecológico de prevenção contra a corrosão; o zinco é indispensável à vida dos seres humanos, animais e plantas. Outra vantagem é que o zinco, oriundo de componentes galvanizados – assim como o aço – pode ser reciclado indefinidamente.